quinta-feira, 29 de julho de 2010

Minha primeira cobertura!


Hoje tem início o 5º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo. A cobertura do evento, realizado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), será feita pelos estudantes do projeto Repórter do Futuro -equipe da qual participo -, orientados pela jornalista Luciana Kraemer.

A programação se estende até o dia 31 de julho. Hoje, quinta, serão ministradas oficinas durante o dia e, à noite, será realizada a solenidade de abertura em homenagem à jornalista Dorrit Harazim, co-fundadora da revista Piauí e também de Veja. Nos dias 30 e 31 acontecerão palestras com jornalistas de diferentes áreas.

A programação completa do evento, com nome dos palestrantes, horário e tema das palestras, pode ser conferida aqui.

O quê
A Abraji foi criada em 2002, em resposta a um dos crimes mais bárbaros contra jornalistas durante o período democrático, a execução do repórter Tim Lopes por traficantes de drogas da Vila Cruzeiro, quando ele fazia a série de reportagens "Feira das drogas" para o JN, da Gobo. A reportagem levou o prêmio Esso de jornalismo do ano seguinte.
A instituição é uma das apoiadoras do projeto Repórter do Futuro.

A cobertura
Dois grupos compostos por sete integrantes cada, se revezarão na cobertura das palestras. Após o término da primeira rodada de palestras, o grupo A alimentará o blog do evento, em uma redação montada exclusivamente para a equipe de cobertura, enquanto o grupo B fará a cobertura da próxima rodada.

Uma terceira equipe atuará na cobertura dos corredores e ficará responsável por realizar entrevistas curtas com jornalistas participantes do evento e alimentar o twitter.

Minha parte
Sexta entro às 9h para cobrir a mesa "Processos contra jornalistas depois do fim da Lei de Impresa". Às 14h, fico com "Os problemas que as cidades enfrentam para sediar uma Copa do Mundo". Sábado, entro um pouco mais tarde: às 11h, e cubro "Caso Zoghbi (sobre o qual ainda não me informei) e mensalão do DEM"; e, por fim, às 16h cubro a mesa "como realizar a cobertura de políticas sociais", ministrada pela Adriana Carranca, uma competente jornalista do Estadão que já foi correspondente no Afeganistão.

É possível que saia um livro proveniente do resultado dessa nossa cobertura - com os devidos créditos. Será gratificante ver, pela primeira vez, meu nome registrado em uma publicação de grande abrangência.